Na interdisciplina de psicologia da Vida adulta fomos provocadas a refletir sobre como ocorre a aprendizagem na vida adulta.
De acordo com as discussões realizadas e o material de apoio disponibilizado pelas professoras podemos chegar a conclusão de que o adulto assim como a criança e o adolescente não aprende ouvindo respostas prontas, aprende resolvendo problemas que dizem respeito ao mundo físico ou social em que vive, e lançando hipóteses sobre as transformações que devem ser implementadas.
Também foi importante retomar as fases de desenvolvimento de Piaget que já havíamos estudado em outros eixos. Para Piaget os estágios de desenvolvimento obedecem a uma ordem de sucessão constante e apresentam idades variadas.
Os estágios podem ser divididos em quatro, com base na teoria piagetiana: 1- sensório- motor, 2- pré-operatório, 3- operatório- concreto, 4-operatório- formal.
Nessa interdisciplina vamos estudar especialmente o pensamento operatório- forma, por ser esse onde as características cognitivas são encontradas na maioria das pessoas a partir dos doze anos. As principais características dessa fase são:
1- refletir para além do real presente
2- refletir sobre as possibilidades
3- elaborar teorias
4- construir sistemas
5- pensar sobre o próprio pensamento
6- fazer planos
quinta-feira, 27 de abril de 2017
quinta-feira, 20 de abril de 2017
E as nossas postagens? São...
Nessa semana estamos realizando uma atividade bem interessante que consiste em analisar o portfólio dos colegas e o nosso e observar qual tipo de postagem tem predominado.
Para tanto primeiro fomos provocadas a pensar no que consiste o ato de refletir?
Segundo Freire "A reflexão é o movimento realizado entre o fazer e o pensar, entre o pensar e o fazer, ou seja, "no pensar para fazer" e no "pensar sobre o fazer".
Acredito que os nosso blogs ao constituírem-se como uma ferramenta onde somos desafiadas a refletir sobre a nossa formação articulando com nosso prática como professoras pode ser uma ferramenta que nos leva a pensar para fazer e principalmente pensar sobre o nosso fazer.
Para realizarmos a análise e auto-análise, conhecemos alguns tipos de postagens, entre as quais destaco brevemente:
1- Descritiva- é aquela postagem onde descrevemos uma situação de sala de aula, ou de aprendizagem. Nesse tipo de postagem encontramos uma descrição sem reflexão ou questionamento da prática realizada.
2- Questionadora: Essas postagens não são apenas descrições de situações vivenciadas na escola ou sala de aula. Elas apresentam questionamentos e posicionamento pessoal sobre a prática docente realizada e as relações que podem ser estabelecidas a partir da situação descrita.
3- Reflexiva/ reconstrutiva: Ultrapassa a descrição e o questionamento a partir da busca de uma melhor compreensão da sua prática.
Para tanto primeiro fomos provocadas a pensar no que consiste o ato de refletir?
Segundo Freire "A reflexão é o movimento realizado entre o fazer e o pensar, entre o pensar e o fazer, ou seja, "no pensar para fazer" e no "pensar sobre o fazer".
Acredito que os nosso blogs ao constituírem-se como uma ferramenta onde somos desafiadas a refletir sobre a nossa formação articulando com nosso prática como professoras pode ser uma ferramenta que nos leva a pensar para fazer e principalmente pensar sobre o nosso fazer.
Para realizarmos a análise e auto-análise, conhecemos alguns tipos de postagens, entre as quais destaco brevemente:
1- Descritiva- é aquela postagem onde descrevemos uma situação de sala de aula, ou de aprendizagem. Nesse tipo de postagem encontramos uma descrição sem reflexão ou questionamento da prática realizada.
2- Questionadora: Essas postagens não são apenas descrições de situações vivenciadas na escola ou sala de aula. Elas apresentam questionamentos e posicionamento pessoal sobre a prática docente realizada e as relações que podem ser estabelecidas a partir da situação descrita.
3- Reflexiva/ reconstrutiva: Ultrapassa a descrição e o questionamento a partir da busca de uma melhor compreensão da sua prática.
sexta-feira, 14 de abril de 2017
Professor Reflexivo
As reflexões no Seminário Integrador V tiveram como estopim o texto: Formação Reflexiva de professores- estratégias de supervisão, escrito por Alcarão, 1996.
Nesse texto a autora Isabel Alcarão nos provoca a pensar que a formação de professores reflexivos tem uma relação estreita com a constituição de alunos reflexivos. Para a autora o pensamento reflexivo:
"[...] É uma capacidade. Como tal não desabrocha espontaneamente, mas pode desenvolver-se. Para isso, tem de ser cultivado e requer condições favoráveis para o seu desabrochar". (ALCARÃO, p.9, 1996)
Acredito que o nosso processo de formação de pedagogas no PEAD segue nessa linha argumentativa, onde não se parte de uma concepção espontaneísta de que em algum momento iremos tornar a nossa prática docente reflexiva por natureza, mas que precisamos de estímulo, reflexão e até um pouco de cobrança para que possamos tornar nossas práticas mais criticas e reflexivas.
Referências:
ALCARÃO, Isabel. Formação reflexiva de professores: estratégias de supervisão. Porto, Portugal, 1996.
sexta-feira, 7 de abril de 2017
Projetos em ação
Essa postagem é uma reflexão que realizo a partir das leituras realizadas na interdisciplina de projetos em ação.
A primeira leitura foi do texto intitulado "La prática educativa. Cómo enseñar" escrito por Antoni Zabala e nos ajuda a pensar sobre as diferentes formas que como professoras podemos organizar os conteúdos.
Segundo o autor historicamente temos duas estratégias que tem sido utilizadas para a organização dos conteúdos. A primeira que ele nomeia como forma tradicional centrada em uma disciplina e outras que se organizam de forma mais interdisciplinar.
Em contrapartida à essas concepções o autor apresenta a proposta dos métodos globalizantes. A chave que articula tais métodos é que eles nunca tomam as disciplinas como ponto de partida. Assim nas palavras do autor:
"Os conteúdos das atividades e das unidades didáticas saltam de uma matéria para a outra sem perder continuidade"
Assim podemos identificar que a principal distinção nas abordagens apresentadas pelo autor constitui-se na concepção do papel do ensino que permeia cada uma delas. Se nos modelos disciplinares a prioridade básica seria as matérias e sua aprendizagem nos métodos globalizados a prioridade encontra-se na atenção aos alunos e suas necessidades.
A segunda leitura encontra-se extremamente articulada com a primeira, no texto "um mapa para iniciar um percurso" escrito por Fernando Hernández podemos encontrar uma defesa do autor a partir da concepção de projetos de trabalho. Nessa concepção caberia a nós professores compreender e construir uma escola como geradora de cultura e não só de aprendizagens e conteúdos.
A partir da sistematização a cima proposta podemos inferir que o trabalho por projetos não é simples, mas pode constituir-se como um desafio potente para aqueles que desejam construir a educação de novos modos.

Referências:
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho, 1998.
ZABALA, Antoni. La práctica educativa. Cómo enseñar. 2008.
A primeira leitura foi do texto intitulado "La prática educativa. Cómo enseñar" escrito por Antoni Zabala e nos ajuda a pensar sobre as diferentes formas que como professoras podemos organizar os conteúdos.
Segundo o autor historicamente temos duas estratégias que tem sido utilizadas para a organização dos conteúdos. A primeira que ele nomeia como forma tradicional centrada em uma disciplina e outras que se organizam de forma mais interdisciplinar.
Em contrapartida à essas concepções o autor apresenta a proposta dos métodos globalizantes. A chave que articula tais métodos é que eles nunca tomam as disciplinas como ponto de partida. Assim nas palavras do autor:
"Os conteúdos das atividades e das unidades didáticas saltam de uma matéria para a outra sem perder continuidade"
Assim podemos identificar que a principal distinção nas abordagens apresentadas pelo autor constitui-se na concepção do papel do ensino que permeia cada uma delas. Se nos modelos disciplinares a prioridade básica seria as matérias e sua aprendizagem nos métodos globalizados a prioridade encontra-se na atenção aos alunos e suas necessidades.
A segunda leitura encontra-se extremamente articulada com a primeira, no texto "um mapa para iniciar um percurso" escrito por Fernando Hernández podemos encontrar uma defesa do autor a partir da concepção de projetos de trabalho. Nessa concepção caberia a nós professores compreender e construir uma escola como geradora de cultura e não só de aprendizagens e conteúdos.
A partir da sistematização a cima proposta podemos inferir que o trabalho por projetos não é simples, mas pode constituir-se como um desafio potente para aqueles que desejam construir a educação de novos modos.

Referências:
HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho, 1998.
ZABALA, Antoni. La práctica educativa. Cómo enseñar. 2008.
terça-feira, 4 de abril de 2017
Eternos adolescentes...
Antes de iniciarmos nossos encontros presenciais na interdisciplina de "Psicologia da vida adulta" fomos desafiadas a inserir em um fórum nossos questionamentos sobre essa fase da vida.
Eu gostaria de saber sobre aqueles que tem sido nomeados como "eternos adolescentes" que nunca saem da casa dos pais. Fico então me perguntando se esse é mesmo um fato que não ocorria e quais os motivos que tem produzido esse fenômeno?
Achei uma matéria interessante no site da Revista Galileu que discute essa questão. Na matéria a educadora Tania Zagury fala sobre "a doce vida dos filhos- cangurus". Para a educadora:
"Os jovens de agora herdaram tudo isso de bandeja. Não há mais um confronto de gerações tão acirrado. Os pais procuram dar a eles a liberdade que não tiveram em seu tempo. Os filhos fazem o que bem entendem, não dão satisfação de horários, têm o seu próprio carro e muitos levam seus namorados para transarem em casa. Além disso, têm comida na hora, roupa lavada e passada. Que razão teriam para abrir mão de tudo isso?"
Confira a matéria inteira acessando o link:
http://galileu.globo.com/edic/95/comportamento1.
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