Os saberes locais a partir da minha inserção no curso e das leituras realizadas passaram a adquirir centralidade quando penso o meu planejamento e as atividades pedagógicas que desenvolvo junto com meus alunos. De acordo com o professor Miguel Arroyo:
Vincular ações coletivas, conhecimento e pedagogias supõe o reconhecimento das experiências e ações desses coletivos organizados ou não em movimentos sociais. Ações coletivas na diversidade de campos e fronteiras de luta pelo direito à vida, terra, ao teto e território, à identidade, orientação sexual, memória e cultura, à saúde, educação e dignidade, à justiça, igualdade, às diferenças. (ARROYO, 2009, p. 1)
Assim pensar ações coletivas em articulação com as pedagogias segundo Arroyo teria relação com o reconhecimento e as ações dos coletivos que fazem parte da comunidade escolar. Para tanto é importante que as atividades e práticas pedagógicas realizadas na escola busquem articular os saberes dos alunos e da comunidade na construção de uma história para aquele local, que não seja uma história de marginalizados, excluídos desiguais e/ ou inconscientes (ARROYO, 2009). Como aponto Arroyo os coletivos muitas vezes são posicionadas pelas pedagogias contemporâneas em tais posições. Considerando tal provocação como professoras precisamos reposicionar o local que colocamos a cultura da comunidade em que estamos inseridas para não reforçar essas posições excludentes.
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