A postagem que desejo fazer é sobre o livro que li nessas férias, e sobre a relação que estabeleci entre o livro e sobre a minha formação como pedagoga no PEAD.
O livro que gostaria de citar chama-se: “Babel: entre a incerteza e a esperança” e foi escrito por Zygmunt Bauman e Ezio Mauro.
Nessa obra os autores estabelecem uma interlocução profícua sobre
questões contemporâneas e nos convidam a repensar a importância do diálogo,
como ferramenta para enfrentarmos alguns dos desafios que têm nos interpelado
contemporaneamente. Dentre estes desafios, poderia destacar a individualidade, a
exacerbação da competitividade e os sentimentos profundos de incerteza e solidão.
Todavia, os autores apontam que esse diálogo que eles propõem não seria uma tarefa fácil e deveria pressupor uma disposição para
a mudança, através do reconhecimento e da correção de nossos erros. Serenidade, equilíbrio e paciência, em
suas palavras, seriam as chaves para
que pudéssemos estabelecer tal dialogicidade.
A partir da leitura comecei a refletir sobre a importância do diálogo para o nosso trabalho como professores e professoras e como só a partir da troca e da acolhida com os nossos pares poderemos enfim caminhar na busca por uma educação de mais qualidade. Finalizo essa postagem como uma citação da obra:
Seja como for, eu continuo a repetir
que, entre os veículos disponíveis para a viagem ao longo da estrada, é o
diálogo sério, com disposição favorável, buscando a compreensão mútua e o
benefício recíproco que merece mais confiança. (BAUMAN, 2016, p. 140)
BAUMAN,
Zygmunt; MAURO, Ezio. Babel: entre a
incerteza e a esperança. Rio de Janeiro, Zahar, 2016.