Essa postagem foi motivada pela leitura do texto “(des) encantos da modernidade pedagógica" lido para a disciplina de história.
No texto a autora
Clarice Nunes, vai analisar as modificações ocorridas no espaço e na
organização escolar, mostrando que elas tiveram como objetivo uma reforma do espirito público.
Para realizar essas analises a autora descreve três
movimentos:
1 1- Quando a casa vira escola
2-Quando a escola simula a caserna
3-A escola reinventa e resiste ao moderno
A autora vai mostrar que ao encerrar os corpos de alunos e
professores, em espaços fechados irá se evidenciar problemas de saúde nos
professores e nos alunos. Assim será a instituição escolar que irá evidenciar a problemática da saúde
pública mostrando que a doença pode atingir qualquer pessoa independente da
classe social. Assim o Estado irá privilegiar suas ações como foco na saúde no
espaço escolar, o que apresenta resultados concretos.
Em suas análises a autora irá mostrar que além das questões
de saúde, a necessidade de controle da participação política da população de
massa por meio das eleições, vai encontrar na escola pública um instrumento
estratégico.
"Qual a necessidade do herói? Qual sua função nos textos escolares? Sem dúvida, inculcar nos pequenos leitores uma forma de pensar a nacionalidade. Mas o mito do herói também está presente na atuação dos intelectuais educadores e nos projetos educativos que gestaram: seja o heroísmo épico e a vontade hercúlea de fazer a história; o heroísmo trágico e a ameaça da incompreensão, da injustiça, do desgosto, seja o heroísmo pícaro, cuja única preocupação é sobreviver. Que versão mais nos incomoda? Que versão combatemos? Quem sabe se a definição mesma da educação e do educador, ainda hoje, não se constrói na tensão dessas três expressões heroicas? " (Clarisse Nunes)
As palavras de Clarisse Nunes nos ajudam a refletir sobre como os professores podem estar se constituindo como heróis na contemporaneidade: seja através da nossa vontade de fazer história, seja um heroísmo trágico ou o ato heroico de sobreviver.
Encerro essa postagem com essa reflexão: Qual formato heroico os professores na contemporaneidade tem ocupado prioritariamente?
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