quarta-feira, 11 de novembro de 2015

(Des) encantos da modernidade pedagógica (Clarisse Nunes)

Essa postagem foi motivada pela leitura do texto “(des) encantos da modernidade pedagógica" lido para a disciplina de história.
No texto a autora Clarice Nunes, vai analisar as modificações ocorridas no espaço e na organização escolar, mostrando que elas tiveram como objetivo uma reforma do espirito público.

Para realizar essas analises a autora descreve três movimentos:

1    1- Quando a casa vira escola
      2-Quando a escola simula a caserna 
      3-A escola reinventa e resiste ao moderno

A autora vai mostrar que ao encerrar os corpos de alunos e professores, em espaços fechados irá se evidenciar problemas de saúde nos professores e nos alunos. Assim será a instituição escolar que irá evidenciar a problemática da saúde pública mostrando que a doença pode atingir qualquer pessoa independente da classe social. Assim o Estado irá privilegiar suas ações como foco na saúde no espaço escolar, o que apresenta resultados concretos.

Em suas análises a autora irá mostrar que além das questões de saúde, a necessidade de controle da participação política da população de massa por meio das eleições, vai encontrar na escola pública um instrumento estratégico. 

"Qual a necessidade do herói? Qual sua função nos textos escolares? Sem dúvida, inculcar nos pequenos leitores uma forma de pensar a nacionalidade. Mas o mito do herói também está presente na atuação dos intelectuais educadores e nos projetos educativos que gestaram: seja o heroísmo épico e a vontade hercúlea de fazer a história; o heroísmo trágico e a ameaça da incompreensão, da injustiça, do desgosto, seja o heroísmo pícaro, cuja única preocupação é sobreviver. Que versão mais nos incomoda? Que versão combatemos? Quem sabe se a definição mesma da educação e do educador, ainda hoje, não se constrói na tensão dessas três expressões heroicas? " (Clarisse Nunes) 

As palavras de Clarisse Nunes nos ajudam a refletir sobre como os professores podem estar se constituindo como heróis na contemporaneidade: seja através da nossa vontade de fazer história, seja um heroísmo trágico ou o ato heroico de sobreviver. 

Encerro essa postagem com essa reflexão: Qual formato heroico os professores na contemporaneidade tem ocupado prioritariamente? 






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