sábado, 21 de novembro de 2015

Sobre brincar... Sobre brinacadeiras...

Aqui faço uma reflexão a partir da discussão realizada na disciplina da infância(s) sobre a importância do brincar.

Para motivar o debate assistimos um ótimo documentário: "“Caramba carambola o brincar tá na escola”. 

Assistir o documentário  trouxe diversas reflexões sobre a minha prática pedagógica como professora. Ficou curioso? Dá uma olhada! 



No vídeo diferentes profissionais abordam a importância do brincar para o desenvolvimento da criança. A neurocientista Sônia Padovan explica que ao brincar a criança tem a possibilidade de se construir. A especialista afirma que até os sete anos de idade é a fase em que o sistema nervoso necessita de muitas referências espaciais. É nesse período de desenvolvimento em que os primeiros circuitos neuronais da motricidade são construídos, para depois desenvolver circuitos mais complexos.  Assim ela mostra o quanto o brincar nessa faixa etária é essencial, e que falar de brincar na Educação Infantil é coisa séria.

Gostaria então de relembrar duas brincadeiras que marcaram a minha infância:

A primeira é a brincadeira de elástico, quando nos juntávamos para pular elástico era sempre uma festa. Além de desenvolver várias habilidades motoras nessa brincadeira precisávamos de habilidades sociais como: dividir, esperar sua vez, aceitar perder/errar. Entendo o quanto as marcas dessa brincadeira são profundas para a minha constituição como pessoa hoje.

A segunda era as brincadeiras de mão, tipo: Flaissi, adoletâ, nós quatro, pimponeta, ema-ema... Eram muitos os nomes e as canções que acompanhavam essa brincadeira. O destaque que quero fazer é o quanto esse brincar era divertido e não necessitava de um brinquedo. Atualmente parece que temos colado a ideia de brincar a um brinquedo especifico. Nessas brincadeiras não necessitávamos de brinquedos, apenas do nosso corpo e da disposição para brincar.

Finalizo essa postagem com uma frase que me chamou muita atenção no filme: “[...] a infância não pode esperar a criança do lado de fora da escola”. Penso que considerando a inserção de crianças cada vez mais novas na escola e a maioria delas inseridas em turno integral, precisamos pensar urgentemente em como criar mais espaços para o brincar em nossas escolas de educação infantil. 





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