"Se falamos tanto da inclusão é porque ela não existe. Os
países que melhor fazem a inclusão ela tem desaparecido" (CARLOS SKLIAR)
Inicio essa postagem com uma frase do professor Carlos Skliar em um vídeo que assistimos na interdisciplina de educação de pessoas com necessidades educacionais especiais, onde o professor nos convida a pensar uma educação inclusiva recuperando não tecnicamente nem burocraticamente a ideia de
hospitalidade grega, onde eu recebo o outro na minha casa e lhe oferece tudo
que eu tenho de melhor.
Assim escolas inclusivas e práticas inclusivas, não teriam relação unicamente com uma "preparação" específica para o trabalho com pessoas com a deficiência, mas além disso estar aberto para poder trabalhar com esses alunos da melhor forma possível em nossas escolas e salas de aula.
Essa interdisciplina tem me ajudado a repensar minha prática como professora, especialmente em um contexto de educação inclusiva onde as escolas e os professores cada vez mais exigem dos alunos que apresentam alguma dificuldade de aprendizagem e suas famílias um laudo médico para somente após a apresentação do laudo desenvolverem uma proposta para esse aluno.
Entendo a importância do laudo médico, mas como estudamos na interdisciplina, inclusive legalmente, é proibido que se exija um laudo médico, para que o aluno público alvo da educação especial frequente o Atendimento Educacional Especializado e seja cadastrado no Censo.
Assim acredito que mais do que um laudo, precisamos estar abertos como escolas para receber todos os alunos.
Vale a pena conferir o vídeo do professor Skliar:
Olá! Importante compartilhar esse informação, que nem sempre é de conhecimento de todos da educação. Devemos lutar por uma educação inclusiva que além de acessibilidade também tenha acolhimento.
ResponderExcluirAtt Glauber Moraes
Tutor Seminário Integrador VI
PEAD UFRGS