
Compartilho nessa semana uma pequena reflexão sobre um texto estudado na interdisciplina de "Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais”. O texto da professora Lígia Amaral nos ajuda a refletir sobre deficiência explorando duas metáforas: crocodilos e avestruzes.
A
autora utiliza a metáfora do crocodilo, para referir-se aos mitos que rondam as
pessoas com deficiência. Esses mitos são nomeados pela autora como:
preconceito, estereótipos e estigma. Os mitos seriam os crocodilos que rondam o
castelo, impedindo o contato. A ponte que liga a cidade e o castelo seria a
possibilidade de encontro protegendo dos crocodilos. Amaral explora assim
quatro mitos ligados especialmente a deficiência física: 1- generalização
indevida, na qual ocorreria uma “transformação da totalidade da pessoa com
deficiência na própria condição de deficiência. (AMARAL, 1998, p. 16 e 17); 2-
Correlação linear, onde acredita-se que se uma atividade é adequada para uma
pessoa com deficiência ela será adequada para todas. 3- Contágio cósmico, que
se refere “ao medo (pavor mesmo) da ‘contaminação’ pelo convívio”. (AMARAL,
1998, p.17) 4- Barreiras atitudinais, que consiste em ocupar uma posição
desfavorável na relação com outra pessoa que é significativamente diferente.
Já
para explicar uma reação que a autora tem observado que às pessoas apresentam
em contato com uma diferença significativa ela explora a metáfora do avestruz
que enfia a cabeça na areia. Assim em “situações em que entrar realisticamente
em pleno contato com a diferença significativa não é uma possibilidade
psicológica imediata” (AMARAL, 1998, p.20) é comum que as pessoas criem/
apresentem mecanismos de defesa para fugir desse encontro. é
comum que as pessoas criem/ apresentem mecanismos de defesa para fugir desse
encontro.

Referências:
AMARAL,
Lígia Assumpção. Sobre Crocodilos e avestruzes: falando de diferenças físicas,
preconceitos e sua superação. In: AQUINO, Julio Groppa. Diferenças e preconceitos
na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus, 1998.
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