A priori eu também não conseguiria estabelecer essa relação, mas essa semana iniciamos os estudos na interdisciplina: Escola, Projeto Pedagógico e Currículo e fomos provocadas pela professora Silvana Coberlini a estabelecer essa relação.
Lemos uma entrevista sobre a Reforma da Professora Carmem Craidy, que você pode ler nesse link:
http://www.sul21.com.br/jornal/reforma-do-ensino-medio-e-arcaica-ate-do-ponto-de-vista-de-uma-formacao-para-o-mercado/
Depois assistimos a esse pequeno vídeo sobre a Educação na Finlândia:
E assim fica fácil fazer algumas relações. Eu destaquei três pontos que gostaria de compartilhar e refletir com vocês:
1- O primeiro elemento que gostaria de destacar no vídeo
relacionando com a entrevista da professora Carmem Craidy sobre a Reforma do
Ensino Médio tem relação com a ampliação da
carga horária dos
alunos na escola. Segundo a entrevista esse aumento da carga horária só
produziria mais desgaste e sobrecarregaria os professores que atuam nas escola.
O Vídeo mostra que a Finlândia melhorou seus índices na Educação não ampliando
a carga horária, mas ao contrário, diminuindo garantindo assim que as crianças
e adolescentes tenham tempo livre para poder construir/ vivenciar outras
experiências.
2- O segundo ponto que desejo destacar refere-se a não obrigatoriedade de disciplinas como
artes, educação física, sociologia e filosofia. Na entrevista a professora
Carmem destaca a importância desses componentes curriculares para a formação de
nossos jovens. No vídeo também fica visível o quanto diferentes áreas do saber
são acionadas pelos professores, com o objetivo de auxiliar, como diz uma das
professoras no vídeo os jovens a usarem de forma cada vez mais qualificada seus
cérebros, nas palavras da professora: "Nós tentamos ensinar-lhes tudo
aquilo que necessitam de modo a que possam usar efetivamente os seus cérebros o
melhor que puderem incluindo educação física, artes, música tudo o que possa de
fato fazer com que o cérebro trabalhe melhor.
3- O
terceiro e último destaque refere-se a utilização de testes padronizados. Sabe-se que uma das justificativas para essa
reforma é o baixo desempenho dos estudantes em avaliações de larga- escala e
padronizadas. Como podemos observar no vídeo a Finlândia melhora sua qualidade
na educação virando as costas para esses instrumentos e ouvindo seu corpo
docente e principalmente seus alunos. Assim o índice de qualidade na Educação
não deveria ser medido apenas por avaliações que só tem produzido o rankeamento
das escolas e o aumento da precarização na Educação.
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