terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Férias: descanso, reflexão e organização


Bom passado o primeiro semestre do curso de Pedagogia, quero registrar minha alegria por poder realizar esse sonho.
Foi um semestre bastante intenso e em alguns momentos cheguei a pensar que não conseguiria dar conta de todas as atividades propostas.
Mas com uma dose de organização e um pouco de disciplina, consegui terminar todas as atividades propostas nas interdisciplinas e passei pelo workshop, após o nervosismo, sinto que essa foi mais uma experiencia gratificante e repleta de aprendizagens nessa trajetória que começo a percorrer.

Agradeço a todas as colegas, professoras e professores e tutores pelo carinho e pela acolhida.

Agora vou aproveitar as férias, pois ninguém é de ferro, né? Mas ano que vem retorno para o blog, com muitas novidades e aprendizagens.

Abraços carinhosos

Renata

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Filme: "A onda": Transferência e desejo de saber



A postagem de hoje como vocês devem estar imaginando será com base no filme: A onda.
Assistimos esse filme na disciplina de Psicologia e realizamos uma análise a partir dos conceitos estudados.
O filme nos ajuda a refletir sobre a responsabilidade que temos como professores e professoras, e o quanto nossos alunos depositam confiança em nossos ensinamentos.

Gostaria então de realizar uma reflexão sobe o filme tendo como base dois conceitos estudados na disciplina: Transferência e desejo de saber.
Uma das autoras estudadas na disciplina foi Kupfer(Livro: Freud e educação). A autora a partir dos escritos de Freud mostra que o fenômeno da transferência pode ocorrer em qualquer relação humana. Segundo a autora Freud se debruçou sobre a relação: analista-paciente, mas o autor também fala da relação professor-aluno. O que nos autoriza a utilizar esse conceito para pensar a Educação. No filme os jovens em diversos momentos transferem sentimentos que vivenciam em suas famílias para a relação com o professor. É quando ocorre essa transferência que o professor começa a exercer de forma mais efetiva uma relação de poder sobre esses alunos.
O segundo conceito é o desejo de saber, pois ele possui uma relação intrínseca  com o conceito de transferência. Segundo Kupfer: "[...] a transferência se produz quando o desejo de saber do aluno se aferra a um elemento particular, que é a pessoa do professor"(p.91). No inicio do filme os alunos que se inscreveram para o projeto sobre os regimes totalitários, eram alunos que não tinham desejo de saber. O professor ao despertar esse desejo nos alunos, consegue estabelecer uma relação com estes e então ensinar. 
O filme tem uma final bastante trágico, e nos ajuda a pensar o quanto esses conceitos são potentes para refletirmos sobre nosso trabalho docente, e principalmente sobre quais são as possibilidades e os limites dessa relação.


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Papel das expectativas dos professores sobre os alunos


“No entanto, considerar a alfabetização como construção de conhecimento em lugar de simples acúmulo de informação não significa assumir uma posição espontaneísta no que se refere ao ensino. Muito pelo contrário: uma abordagem psicogenética da alfabetização aumenta a responsabilidade da escola, em vez de diminuí-la." 
Telma Weisz 



A reflexão que desejo fazer hoje é a partir da disciplina de alfabetização. Na entrevista que escolhi para abrir essa postagem, a professora Emília Ferreiro vai falar sobre a importância do professor acreditar e investir na capacidade de seus alunos aprenderem, pois caso o professor parta da incapacidade do aluno em aprender, possivelmente essa "profecia" ira tornar-se realidade.
A citação da professora Telma Weisz(que está logo abaixo do vídeo), vai ao encontro do que Ferreiro nos diz na entrevista, enfatizando a responsabilidade do professor no processo de alfabetização.
Segundo Weisz, compreender a alfabetização como construção do conhecimento, não significa retirar a responsabilidade do professor e da escola com relação ao ato de ensinar. Assim a autora busca deixar claro que o processo de alfabetização em uma compreensão psicogenética exige planejamento das ações docentes com objetivos específicos voltados para o processo de construção do conhecimento voltado para alfabetização. Negando assim uma visão espontaneísta (ou de vale tudo) com relação ao trabalho na sala de aula.